Os vereadores Cauê Fuhro Souto (PV) e Rafael Amaral (PP), secretário e presidente da CPI do Pronto Socorro (PS), respectivamente, foram alvos de ameaças por telefone e mensagens de números desconhecidos. Fuhro Souto chegou a receber ameaças de morte e registrou boletim de ocorrência.

Além da CPI, Cauê também tem feito outras denúncias, incluindo irregularidades na Secretaria de Assistência Social (SAS), no almoxarifado da Secretaria de Saúde e de caixa dois em campanhas eleitorais. O vereador recebeu ameaças por ligações no começo da tarde de quinta-feira (2) de um número registrado fora do País, com código do Reino Unido. Na ligação, ele foi ameaçado de morte e de perseguição. O vereador também recebeu mensagens no WhatsApp de diversos números. O autor das mensagens diz saber onde o vereador mora e que ele está 'mexendo com gente grande'. Após as intimidações, Fuhro Souto deixou a cidade.

Duas semanas antes, o presidente da CPI do PS, vereador Rafael Amaral, também recebeu uma ligação de número desconhecido com ameaças minutos antes do início de uma das reuniões da comissão. Na ligação, um homem diz ao vereador que ele "está metendo a mão onde não deveria se meter" e disse para ele "se cuidar com o que fala e com o que está fazendo". Amaral diz que não se sentiu intimidado e que não registrou boletim de ocorrência. Ele afirma ainda que não chegou a receber novas tentativas de intimidação.

Outro vereador na 'vitrine' da CPI, o relator Jurandir Silva (PSOL), diz que não recebeu nenhuma tentativa de intimidação, já que não costuma atender ou ler mensagens de números desconhecidos. "Caso receba, não vai mudar em absolutamente nada o nosso trabalho. Estamos preparados para enfrentar tudo que venha à frente".​